Mensagens

A Diferença Entre Ser Evangélico e Ser Cristão 

Evangélico é aquele que está na igreja e não sabe o que é a igreja, ser cristão é ser igreja apesar da igreja, porque ele sabe o que é a Igreja.
Evangélico é aquele que está envolvido em modismos e declarações sem fundamentos, envolvido com as coisas do mundo. Ser cristão é viver a cruz de Jesus, morrendo para as suas vontades e desejos.
Evangélico é aquele que só ouve as músicas evangélicas, usa roupas evangélicas, e vive no mundo “evangélico”. Ser cristão é obedecer aos mandamentos de Cristo e ao que está escrito nas escrituras, é não se moldar aos padrões do mundo.
Evangélico é aquele que acha que estar na igreja é sinônimo de ter salvação, ser cristão é entender que fora de Jesus não há salvação.
Ser evangélico é teorizar e colocar o discurso no futuro, buscando se realizar só nesta vida (prosperar financeiramente a qualquer custo), ser cristão é por a mão na massa, pisar o pó da estrada é servir a Deus no mundo.    -Edilene Fernandes-
_________________________________________________________________________________

Jesus, Caminhando para Cruz...

Todo mundo sofre. Desde nosso nascimento até a morte sofremos por muitos motivos diferentes. Dores de amores, um braço quebrado, rejeição, traição… enfim isso faz parte do processo pelo qual todo ser humano passa e chamasse “viver”.
Há, porém, pessoas que sofrem mais do que outras.
Têm também os mártires, esses morrem por uma causa sem, contudo, conseguir atingir seus objetivos. Muita gente acredita que Jesus foi um mártir, que ele veio para “pregar coisas bonitas”, mas sofreu nas mãos dos homens sem conseguir atingir seus objetivos. Será que sabemos o suficiente sobre o sofrimento de Jesus? Será que o sofrimento de Jesus foi em vão?

1. O sofrimento de Jesus na Encarnação
O sofrimento de Jesus começou muito antes de sua prisão.
No momento em que assumiu a natureza humana sob os efeitos da Queda aí já teve início seu estado de humilhação. O Filho, a segunda pessoa da Trindade, sempre existiu. Mas antes do ventre de Maria, sendo Deus, existia somente espiritualmente. Quando Jesus foi concebido pelo Espírito Santo, tornou-se homem para sempre. Na concepção, portanto, é que começou seu sofrimento.
O Filho se fez homem. Imagine o contraste: o que Jesus tinha no céu e o que ganhou na terra. Os judeus esperavam que o Messias viesse como um rei poderoso que libertaria Israel da dominação romana. Mesmo que isso acontecesse, ainda assim seria um grande declínio para nosso Salvador por causa da posição que tinha junto ao Pai nos céus. Mas não foi esse o caso. Ele não veio como um rei terreno e nem nasceu em uma bela casa. Belém era uma cidade sem importância dentro de Israel, Jesus não nasceu em um hotel cinco estrelas e sim num estábulo. Sua primeira cama não foi com um colchão d’água e sim uma manjedoura – o lugar onde os animais comiam. Jesus não só sofreu para tornar-se homem, mas também porque a sua condição de vida foi bem precária.
2. O sofrimento de Jesus na sua vida
Toda a sua vida foi de sofrimento e não somente por ocasião da sua morte. Fez-se servo de perversos; caminhou e viveu com pecadores; a obediência para ele foi um caminho de sofrimento (Hb 2.10); a investida constante do diabo; constantes demonstrações de incredulidade e ódio (Mt 23.37); solidão. Seu sofrimento foi um crescendo desde a sua concepção até culminar na sua paixão. Sua agonia não foi apenas física, mas principalmente de espírito. Apesar de estar para ser esbofeteado, açoitado e crucificado (Mt 26.67-68), ele agonizou no jardim (Mt 26.38) mais por causa do peso espiritual que estava para suportar. O sofrimento de Jesus foi o resultado de uma ação positiva de Deus. Esse foi seu maior sofrimento, não nas mãos dos homens e sim nas mãos do próprio Pai (Is 53.6,10).

3. O sofrimento de Jesus na sua morte
A morte não é apenas a consequência do pecado, mas também o seu castigo (Gn 2.17; Rm 6.23). Jesus experimentou também a dor da morte eterna se bem que em um curto espaço de tempo. Veja Mateus 26.36-39 e Marcos 15.34. Neste sofrimento Jesus perdeu a noção do amparo divino e do consolo do Pai. Foi uma profunda tristeza e não desespero, já que até neste momento Jesus dirigia sua oração a Deus. A morte de Jesus foi uma morte maldita. Nem os romanos poderiam ser mortos em cruzes, somente a escória da sociedade. Assim Ele se fez maldição por nós (Dt 21.23; Gl 3.15).

4. O sofrimento de Jesus no seu sepultamento
“Voltar ao pó” (Gn 3.19) é descrito nas Escrituras como uma humilhação. Jesus, portanto, foi humilhado indo à sepultura (Sl 16.10; At 2.27,31; 13.34,35). No credo apostólico há uma frase que diz mais alguma coisa sobre o sofrimento de Jesus: “…padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto, e sepultado; desceu ao Hades;…” Ele fala em /hades/. O que será isso? A primeira coisa que vem a nossa mente é: hades, sinônimo de inferno. Muita gente acredita nisso. Jesus morreu e foi para o inferno. Mas não é bem assim. Jesus passou pelo inferno, mas não foi pra lá, pois o inferno é que foi a Jesus. Ele o sentiu na cruz a ponto de dizer: “Deus meu, Deus meu por que me abandonaste?” Jesus se sentiu separado do Pai por ter todos os pecados dos escolhidos de Deus sobre si. Sendo o inferno o apartamento do favor de Deus, Jesus passou por isso na cruz. Hades, então, não é inferno, mas sim o lugar e o estado dos mortos. Quando o Credo afirma que Jesus desceu ao Hades, ele quer dizer que Jesus estava morto mesmo sem qualquer sombra de dúvida, pois seu corpo estava na sepultura (lugar) sem vida (estado).
A cruz nos aponta mais do que uma esperança de vida eterna. A morte de Cristo nos traz benefícios presentes, pois há uma plena relação do seu sofrimento com o nosso (Hb 2.14-18). Jesus sentiu na pele tudo o que nós sentimos e por isso ele pode nos socorrer qualquer que seja a fonte do problema.

PrDanielSan

3 comentários:

  1. Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar".
    Josué 1:9

    ResponderExcluir